“Existe corrupção no Vaticano, mas eu
estou em paz”, disse ele em 25 de novembro de 2016, durante um encontro
com representantes de ordens religiosas, e cujos detalhes foram narrados
pelo padre Antonio Spadaro na nova edição da revista La Civiltà
Cattolica. As informações são da agência de notícias Ansa.
“Qual é o segredo da minha serenidade?
Não tomo remédios tranquilizantes. Os italianos sempre dão um belo
conselho: para viver em paz, precisa um pouco de indiferença. Eu não
tenho problema em dizer que estou vivendo uma experiência. Em Buenos
Aires, era mais ansioso, mais preocupado. Hoje vivo uma profunda paz,
não sei explicar”, contou.
De acordo com o papa, os cardeais e
membros da cúria sabem dos problemas internos do Vaticano e “todos
queriam reformas” no último conclave. “Nas congregações gerais antes do
conclave que me elegeu, falavam dos problemas do Vaticano e todos
queriam reformas”, disse. “Mas se há algum problema, eu escrevo um
bilhete a São José e coloco embaixo de uma estátua no meu quarto, uma
estátua de São José dormindo. Ele dorme em cima dos meus bilhetes e eu
durmo tranquilo”, afirmou.
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