Criado em janeiro desse ano, o sistema de alerta de riscos de
inundações, alagamentos, temporais, perigo de deslizamentos de terra
será ampliado para todo o país. O sistema manda mensagens de texto (SMS)
de alerta para os celulares em caso de iminência de desastres naturais.
O envio das mensagens ficará a cargo do Centro Nacional de
Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e da Defesa Civil dos
estados e municípios.
A expectativa é de que o cronograma de
início da operação nas regiões seja divulgado pela Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) em outubro. Para tanto, as prestadoras da
telefonia móvel deverão encaminhar, até o final deste mês à Anatel,
sugestões de datas para a implantação do sistema nos estados, que foram
separados em nove grupos conforme critérios definidos pelo Cenad. A
implantação deverá ocorrer gradualmente a partir de 2018.
A
decisão foi tomada no início dessa semana pela Anatel, em conjunto com o
Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular
e Pessoal (SindiTelebrasil), da Associação Brasileira de TV por
Assinatura (ABTA) e do Cenad. Há ainda a possibilidade de o serviço TV
por assinatura também ser utilizado na notificação de desastres
naturais. O grupo também pretende iniciar os estudos para avaliar a
viabilidade desse serviço.
Os usuários de celulares receberão uma
mensagem convocando para adesão ao projeto Defesa Civil Nacional
informa: novo serviço de envio de SMS gratuito com alertas de área de
riscos. Para se cadastrar responda para 40199 com CEP de interesse.
Ao
fim do cadastro, o usuário receberá uma mensagem que vai informar que o
celular está apto a receber alertas e recomendações de Defesa Civil.
Também será possível cancelar o serviço por mensagem de celular
O
sistema de envio de SMS para alerta de desastres começou a ser
utilizado no Japão a partir de 2007 e, atualmente, também funciona em
mais de 20 países. No Brasil, o projeto-piloto foi ativado inicialmente
em 20 municípios de Santa Catarina, onde moram cerca de 500 mil
habitantes. Em junho, outras cinco cidades do Paraná, com cerca de 100
mil moradores, passaram também a contar com o serviço. Essas cidades
foram escolhidas por conta de eventos meteorológicos com potencial de
acidentes, entre eles, ressacas, vendavais, alagamentos, enxurradas e
granizo.
Atualmente, o sistema está sendo expandido para o
restante dos municípios desses estados e para São Paulo. Em seguida, o
sistema será implantado no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Espírito
Santo.
Depois será a vez de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e
Goiás. O quarto grupo será formado pela região do Distrito Federal, Mato
Grosso e Tocantins.
Logo após virão os estados da Bahia, Sergipe
e Alagoas; e em seguida Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. O
sétimo agrupamento inclui o Ceará, Piauí e Maranhão; e o oitavo Pará,
Amapá e Acre. Para finalizar, o processo será implantado no Amazonas,
Rondônia e Roraima.
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