A crise econômica mundial que atingiu o Brasil com força a partir de
2014 poupou poucos setores de seus impactos, que vão desde demissões em
massa ao fechamento de milhares de lojas e fábricas por todo o país.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), no
entanto, mostram que um setor específico já vivia uma crise no Rio
Grande do Norte muito anterior à recessão nacional: o setor industrial.
De
2011 a julho de 2017, foram cerca de 8 demissões diárias, 15.167 vagas
de emprego perdidas apenas na indústria de transformação, número que
representa aproximadamente 25% do total de vagas existentes atualmente
no setor industrial do Estado como um todo.
Dessas mais de 15 mil
vagas perdidas, 10.317 (68%) foram apenas na indústria têxtil do
vestuário e artefatos de tecido. Em 2010, no auge da produção têxtil no
Estado, a indústria já chegou a gerar quase 30 mil empregos, o que
correspondia a 37% do total de empregados na indústria do Estado. A
indústria têxtil é apenas um reflexo da situação industrial do RN como
um todo: em 2010, o Estado possuía 80 mil ocupados no setor, valor que
atualmente representa pouco mais de 60 mil. Informações da Femurn.
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