Em entrevista à emissora estadunidense CNBC nesta segunda-feira (10), Albert Bourla, diretor-executivo da companhia, afirmou que os primeiros lotes já estão sendo fabricados “a risco”.
Essa produção por conta própria ocorre porque a Pfizer não sabe em qual contexto ela seria usada, mas quer disponibilizá-la logo por haver interesse de alguns países.
“A esperança é que alcancemos algo que tenha uma proteção muito, muito melhor principalmente contra infecções, porque a proteção contra as hospitalizações e as doenças graves é razoável agora, com as vacinas atuais, desde que você esteja tendo, digamos, a terceira dose”, afirmou Bourla.
Caso os planos se concretizem, a Pfizer vai estrear a segunda geração de vacinas anti-Covid.
As de primeira geração — feitas a partir do vírus original, de Wuhan (China) — perdem eficácia contra casos sintomáticos da Covid-19, especialmente naqueles provocados pela variante Ômicron, com mais mutações e muito mais transmissível que as demais.
O processo de aprovação da vacina atualizada junto às agências reguladoras ao redor do mundo também tende a ser mais ágil, segundo especialistas.
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