Foi o maior patamar desde 2014, início da série histórica. Em relação a 2019, quando foram contratadas temporariamente 1.485.877 pessoas, o aumento é de 62,5%, segundo levantamento da Asserttem (Associação Brasileira do Trabalho Temporário).
Segundo o presidente da associação, Marcos de Abreu, o trabalho temporário cresceu em todos os setores da economia durante a pandemia de Covid-19 porque é um regime atípico, que flexibiliza contratação e demissão em tempos de incertezas.
“Com a pandemia e a insegurança geral das empresas com relação às contratações, a modalidade ganhou destaque no Brasil e no mundo por sua eficiência”, explica Abreu. De acordo com ele, a efetivação dos temporários subiu de 15% em 2019 para 22% em 2021. “Com isso, são mais de 531 mil profissionais que se recolocaram no mercado de trabalho neste ano por meio da modalidade.”
Abreu afirma que boa parte das empresas demitiu profissionais permanentes, o que resultou em um aumento das vagas temporárias para atender a demanda aquecida a partir do segundo semestre de 2020.
“O quadro de insegurança levou a uma situação em que o empresariado prefere preencher os postos com temporários, pois se precisar efetivá-los, esse processo é muito mais ágil do que a abertura de um processo seletivo que exigirá entrevistas, escolha e treinamento”, avalia.
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