A recepção aos novos alunos da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foi marcada pelo
estímulo à reflexão sobre o compromisso social que os alunos passam a
ter. “Não abdiquem de uma postura de cidadania. Este momento que agora
tem início vai além da sua formação e alcança aspectos que abarcam o
encontro com a pluralidade, por exemplo”, ponderou o pró-reitor de
Assuntos Estudantis, Edmilson Lopes Júnior, durante pronunciamento.
O momento ocorreu no auditório da
Reitoria na manhã desta segunda-feira, 7. “Abre-se agora um novo
universo, com muitos desafios, muitos destes desconhecidos por vocês.
Abre-se agora uma nova área de conhecimento para vocês, notadamente
técnica, mas que se complementa com uma formação cidadã, em um conjunto
que deve ajudar a sociedade a se mover economicamente dentro de uma
perspectiva humana”, refletiu a reitora da UFRN, Ângela Maria Paiva
Cruz.
Este ano, a UFRN recebe 8.573 novos
ingressantes, dos quais 5.486 iniciam os estudos já neste primeiro
semestre. Os estudantes estarão distribuídos em 139 cursos de graduação,
ofertados em cinco campi, nas cidades de Caicó, Currais Novos, Macaíba,
Santa Cruz e Natal, em uma estrutura administrativa que comporta 5.474
servidores, entre professores e técnico-administrativos.
“A mensagem que trago neste momento é
que vocês precisam estar atentos para o papel social de vocês, de não
apenas adquirir conhecimento e sair, mas sabermos do “acordo” que temos
com a sociedade, que nos impele a transformá-la, fazê-la avançar”,
colocou o coordenador geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE),
João Ricardo. Além dos já citados, participaram da composição da mesa na
recepção aos novos alunos o vice-reitor da UFRN, José Daniel Diniz
Melo, e a pró-reitora de Graduação, Maria das Vitórias Vieira de
Almeida.
A programação foi encerrada com a
exibição do documentário “Da Serra ao Seridó: Vivências de um Brasil de
contrastes”, de Fernando Leão. A inspiração para o longa nasceu a partir
de um convite do professor Lourival Andrade Júnior, do Departamento de
História da UFRN, para uma oficina na cidade de Caicó aos
universitários. A partir desse contato, o cineasta teve a ideia de
traçar um paralelo entre as tradições, a história, a religiosidade, o
clima e as proximidades entre os povos do Seridó Potiguar, no Rio Grande
do Norte e de Coxilha Rica, em Santa Catarina.
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