Estar hipertensa, não conseguir comprar roupas que lhe cabiam e virar
piada nos lugares aonde ia foram os fatores que, somados, levaram Cátia
Dias a entrar de cabeça numa dieta. Sem radicalismos, a designer
gráfica, de 40 anos, fez algumas trocas na alimentação, diminuiu a
quantidade do que comia e chegou a caminhar duas horas por dia durante
meses. Resultado: a paraense saiu dos 155kg para os 72kg em dois anos e
cinco meses.
— Sempre fui acima do peso. Depois que perdi a minha mãe, dez anos atrás, fiquei desgostosa da vida, relaxei. Comia em excesso e em horários errados. Mas, sinceramente, não sei explicar o que aconteceu comigo para chegar aos 155kg. Isso, medindo 1,64m — lembra Cátia, que chegou a ouvir zombarias por onde passava: — As pessoas imitavam bichos para me gozar. No fim de 2011, fui para um balneário e nem conseguia sentar na cadeira de plástico direito. Estava desmotivada, passando mal... Foi um estalo. Decidi que precisava me transformar.
Por ter tentado emagrecer várias vezes, a designer gráfica já sabia de
cor o que precisava fazer para perder peso. A primeira providência foi
diminuir a quantidade de comida.
— Reduzi muito o que eu ingeria, passei a me alimentar a cada três horas
e cortei de vez o pão, que é o que mais gosto de comer. A partir daí,
troquei a farinha branca pela integral, aumentei o consumo de legumes,
verduras e frutas, diminuí a quantidade de doces e preparava algo mais
leve para o jantar. Sigo essa cartilha até hoje, e acho que essa foi a
diferença. Desde o início, estava consciente de que a mudança não seria
de um dia para o outro. Isso me ajudou a controlar a ansiedade — conta a
paraense, que não abriu mão do churrasco nos fins de semana: — Tentei
não eliminar tudo o que gosto, mas me adaptei. Comia bem menos do que o
usual quando saía, e no caso do churrasco dava preferência para as
carnes magras.
Cinco meses depois do primeiro passo, e 15kg mais magra, foi a vez de
dar o segundo: se exercitar. Por não gostar de academia nem de correr,
Cátia viu nas caminhadas uma saída para deixar o corpo em forma.
— No início foi bem difícil. Nos primeiros dois meses, tive que caminhar usando sandálias croc, porque meus pés estavam inchados e o tênis não entrava. Também sofri com assaduras entre as pernas. Mesmo assim, caminhava 40 minutos pela manhã, de segunda a sexta-feira. Depois desse tempo, eu tinha perdido dez quilos, e as coisas começaram a melhorar. Passei a andar por uma hora, duas vezes ao dia. Em dezembro de 2012, já estava com 100kg. E em junho de 2014 eu cheguei aos meus atuais 72kg — pontua a paraense, que desde que chegou ao peso ideal voltou a se exercitar uma vez por dia.
Longe do problema de pressão alta e muito mais disposta, Cátia comemora a mudança do manequim 54 para o 42, e entrega que muitas pessoas não a reconhecem nas ruas:
— Antes, para me vestir, tinha que mandar fazer. Eliminei todas as roupas daquela época. Confesso que não acreditei que fosse conseguir, tinha minhas dúvidas, mas queria muito chegar aonde estou hoje. A mudança foi tamanha, que quem não me vê há muito tempo hoje passa por mim e não fala. Ou só me reconhece pela voz. Via g1.
— No início foi bem difícil. Nos primeiros dois meses, tive que caminhar usando sandálias croc, porque meus pés estavam inchados e o tênis não entrava. Também sofri com assaduras entre as pernas. Mesmo assim, caminhava 40 minutos pela manhã, de segunda a sexta-feira. Depois desse tempo, eu tinha perdido dez quilos, e as coisas começaram a melhorar. Passei a andar por uma hora, duas vezes ao dia. Em dezembro de 2012, já estava com 100kg. E em junho de 2014 eu cheguei aos meus atuais 72kg — pontua a paraense, que desde que chegou ao peso ideal voltou a se exercitar uma vez por dia.
Longe do problema de pressão alta e muito mais disposta, Cátia comemora a mudança do manequim 54 para o 42, e entrega que muitas pessoas não a reconhecem nas ruas:
— Antes, para me vestir, tinha que mandar fazer. Eliminei todas as roupas daquela época. Confesso que não acreditei que fosse conseguir, tinha minhas dúvidas, mas queria muito chegar aonde estou hoje. A mudança foi tamanha, que quem não me vê há muito tempo hoje passa por mim e não fala. Ou só me reconhece pela voz. Via g1.
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