O governo federal decidiu não prorrogar a vigência do horário de verão
neste ano, como havia sido cogitado na semana passada. Após reunião com a
presidenta Dilma Rousseff, o ministro de Minas e Energia, Eduardo
Braga, disse ontem (11) que o governo avaliou que não vale a pena
estender o horário diferenciado, que está em vigência para as regiões
Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Braga explicou que, com mais um mês de horário de verão, algumas
localidades do país ficariam com um período da manhã mais escuro,
acarretando mais consumo de energia. Ele disse também que a economia no
final da tarde não seria tão expressiva, já que o pico de consumo tem se
deslocado do final da tarde para o início da tarde.
“Do ponto de vista da energia, parte do Brasil ficaria pela parte da
manhã no escuro, e nós teríamos, portanto, mais consumo de energia de
manhã. Em que pese, na parte da tarde, podermos ter um ganho de energia
que seria mais importante se a ponta de carga estivesse se confirmando,
coisa que, graças a uma série de medidas, conseguimos atenuar e também
porque estamos passando o período de fevereiro e o mês do verão”,
explicou o ministro.
O horário de verão começou no dia 19 de outubro para os estados das
regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e termina no dia 22 deste mês. O
principal objetivo da medida é reduzir o consumo de energia no horário
de pico, registrado a partir das 18h, aproveitando melhor a luminosidade
natural.
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