Diabetes tipo 1: dificuldades em
controlar o índice glicêmico e em administrar a insulina podem elevar as
mortes por doenças cardiovasculares
Mulheres com diabetes tipo 1 têm 37%
maior probabilidade de morrer do que homens com a mesma doença. A
conclusão é de uma revisão de 26 estudos publicada no periódico The Lancet Diabetes & Endocrinology.
Pesquisadores avaliaram dados de mais de
200.000 pessoas com diabetes tipo 1 de 1966 a 2014. Eles descobriram
que as mulheres têm duas vezes mais risco de falecer por infarto, 37%
por derrame e 44% por doenças renais. No compilado de todas as causas, a
probabilidade de morrer é 37% maior entre elas.
Para os autores da pesquisa,
dificuldades em controlar o índice glicêmico e administrar a insulina,
mais comuns no sexo feminino, podem contribuir para a elevação das
mortes por doenças vasculares.
“Essa diferença marcante entre os
gêneros pode ter profundas implicações no tratamento de mulheres”,
afirma a líder do estudo, Rachel Huxley, professora da Escola de Saúde
Pública da Universidade de Queensland, na Austrália. Rachel ressalta que
recentemente as associações americanas do coração e do diabetes
concluíram que as diferenças étnicas precisam ser mais pesquisadas para
prevenir doenças cardiovasculares entre diabéticos tipo 1. “Nós
defendemos que as diferenças entre os sexos também sejam mais
investigadas”, afirma.
Pesquisadores avaliaram dados de mais de
200.000 pessoas com diabetes tipo 1 de 1966 a 2014. Eles descobriram
que as mulheres têm duas vezes mais risco de falecer por infarto, 37%
por derrame e 44% por doenças renais. No compilado de todas as causas, a
probabilidade de morrer é 37% maior entre elas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário