Ao todo, em 14 edições da Série B, algum time que já conquistou o Campeonato Brasileiro esteve presente. Porém, até a definição do Brasileirão de 2020, nunca mais que quatro desses campeões tiveram que se preparar para disputarem juntos a competição.
Em 2021, entretanto, o cenário vai ser diferente. Campeão em 1978, o Guarani não vive anos positivos no futebol. A última vez que o Bugre disputou a divisão de elite do país foi em 2010. De lá para cá, o time de Campinas chegou a passar quatro anos na terceira divisão e, desde 2017, costuma ficar no meio da tabela da Série B.
O Cruzeiro foi rebaixado pela primeira vez em 2019, no entanto, não conseguiu o acesso no ano seguinte. A equipe mineira, e os cariocas Vasco e Botafogo, vivenciaram sérias crises políticas e financeiras que, entre todos os problemas, atordoaram os bastidores e interferiram diretamente no desempenho em campo.
Além deles, o Coritiba bateu recorde: rebaixado pela sexta vez em sua história, o Coxa não resistiu ao efeito "ioiô" e se igualou a América-MG e Vitória como clubes com mais quedas para a segundona do futebol brasileiro.
A pergunta que fica é: com tantas camisas recheadas de glórias, a dificuldade da Série B vai aumentar muito? Vinicius Faustini, repórter do L!, alerta: mesmo com os cinco campeões juntos, o nível da segunda divisão já se provou bastante competitivo.
- Na verdade, a competição já é árdua independentemente da presença de clubes tradicionais. Equipes como CSA, Ponte Preta, Sampaio Corrêa e Operário mostraram que são bem difíceis de encarar. Além disto, as distâncias são maiores, o que torna mais desgastante para as delegações.
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