O caso ocorreu em uma fazenda, localizada na zona rural do munícipio. No local, estavam as duas irmãs da vítima e a namorada do pai. Uma das testemunhas relatou que as três mulheres estavam na cozinha, quando ouviram um disparo. Ao chegarem na sala, se depararam com a menina caída no chão com sangue e o menino com a arma na mão. O pai teria saído para ajudar um vizinho.
A menina foi levada pelas irmãs para o hospital municipal, mas chegou ao local sem vida. A médica relatou que a criança apresentava ferimento sofrido por arma de fogo no toráx e que tentou procedimentos para reanimação, mas sem sucesso.
O homem de 48 anos disse que guardava a arma em uma gaveta e que não sabe como seu neto conseguiu encontrá-la. A polícia entrou em contato com o Conselho Tutelar para atendimento ao menino, mas a conselheira disse que não conseguiu nenhum profissional capacitado de plantão.
O corpo da criança foi encaminhado para o IML de Paracatu, a cerca de 500 km de Belo Horizonte. O pai da vítima apresentou sintomas de hipertensão e também foi para o hospital, onde foi medicado. Depois, ele foi levado até a delegacia de Paracatú para prestar depoimento.
Na casa onde ocorreu a morte da menina, foram apreendidas 36 munições de diversos de calibres, 10 cartuchos vazios, uma garrucha Calibre 22 e um revólver 38 escondidos em um guarda-roupas.
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