Caminhoneiros de todo o País devem cruzar os braços no próximo dia 25 (quarta-feira) em prol de melhorias para a categoria. A greve será realizada no Dia de São Cristóvão, protetor dos motoristas.
De acordo com Roberto Sinai, representante do Movimento União Brasil Caminhoneiro em Mato Grosso do Sul, a paralisação é espontânea e os motoristas estão sendo avisados por rádios de comunicação.
Conforme Roberto Sinai, a paralisação é por conta das seguintes situações: valor do frete e cartão frete, legislação sobre horário de trabalho e aumento de 6% do preço do óleo diesel.
Conforme informações do Movimento União Brasil, o valor do frete é muitas vezes insuficiente para manutenção dos veículos e as regras do cartão frete dificultam o transporte.
Sobre a jornada de trabalho, Sinai explica que a Lei 12619/12 impõe carga horária incompatível com a atividade. “Se for seguir à risca, o governo terá que fazer pátio para estacionar o caminhão”, fala.
“Os postos da Polícia Rodoviária Federal são insuficientes e não têm infraestrutura sanitária para atendimento do motorista”, cita Roberto Sinai, lembrando que tem aumentado a violência contra a categoria.
De acordo com Roberto Sinai, Mato Grosso do Sul tem 120 mil caminhões e 40 mil ‘flutuantes’ – veículos que não são do Estado, mas, passam por aqui. “São 40 mil entrando e saindo, desses 25 mil só na BR-163”, afirma.
A paralisação do dia 25 pode ser estendida caso as reivindicações da classe não sejam atendidas.
Para o dia 29 está sendo organizado evento com desfile de caminhões, missa campal e churrasco.
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