Doença foi responsável por 13% de todos os novos casos de câncer no mundo em 2012
O número de novos diagnósticos anuais de
câncer no mundo deve saltar mais de 50% ao longo das próximas duas
décadas, passando dos 14 milhões de novos casos registrados em 2012 para
22 milhões, alerta relatório anual da Agência Internacional para
Pesquisa em Câncer (Iarc, na sigla em inglês), que pertence à
Organização Mundial da Saúde (OMS). O documento, divulgado nesta
segunda-feira, contém dados de mais de quarenta países. Além disso,
afirma o documento, o número de mortes causadas pela doença vai saltar
de 8,2 milhões para 13 milhões no mesmo período - um aumento de quase
60%.
De acordo com o relatório, o aumento é
um reflexo do envelhecimento da população e afeta principalmente países
em desenvolvimento. Cerca de 70% dos casos ocorrem na África, Ásia,
América do Sul e América Central.
No documento, a agência destaca que o
câncer de pulmão merece cuidado, uma vez que existe uma “epidemia” de
tabagismo em países mais pobres. O tumor foi o mais comum
diagnosticado em 2012 no planeta, representando 13% de todos os novos
casos. Em seguida, estão os cânceres de mama (11,9%) e intestino (9,7%).
Já os que provocaram mais mortes foram os de pulmão (19,4%), fígado
(9,1%) e estômago (8,8%).
Segundo a agência, os homens são mais
atingidos pela moléstia do que as mulheres eles foram vítimas de 53% dos
casos e 57% das mortes causadas pela doença. Entre o sexo masculino, os
tumores mais incidentes em 2012 foram os de pulmão (16,7%), próstata
(15%), cólon e reto (10%) e estômago (8,5%). Já entre as mulheres, os
mais frequentes foram os cânceres de mama (25,2%), cólon e reto (9,2%),
pulmão (8,7%) e colo do útero (7,9%).
O relatório faz um alerta para que os
países se esforcem mais na prevenção do câncer, investindo em medidas
como a vacinação contra a hepatite B, que pode ajudar a reduzir a
incidência de câncer de fígado, por exemplo, além de programas de
combate ao tabagismo, sedentarismo e obesidade.
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