A apenas 15 dias do fim do prazo instituído por decreto estadual para
o retorno dos policiais militares cedidos aos Poderes, as três
instituições mais afetadas já sinalizam com a devolução de pelo menos
metade do efetivo. Entretanto, Assembleia Legislativa, Tribunal de
Contas do Estado, Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte e
Ministério Público ainda estudam uma forma legal de absorver ou
substituir os militares remanescentes.
De acordo com o Estado, 250 policiais estão cedidos a outras
instituições. O decreto, assinado pelo governador Robinson Faria, aponta
que os entes devem devolver ou assumir o gasto com os policiais. No
Ministério Público do Rio Grande do Norte, menos da metade dos 48
policiais militares cedidos serão devolvidos. De acordo com o procurador
geral de Justiça Rinaldo Reis, a maior parte dos cedidos atua junto ao
Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e no
Gabinete de Segurança Institucional (GSI), por isso precisam ser
mantidos. Além de atuarem na escolta de promotores, apoio nas operações
de combate ao crime organizado e revista de unidades carcerárias, eles
também fazem a “inteligência”, ou monitoramento da segurança.
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