terça-feira, maio 31, 2016

“Escrava Mãe” estreia nesta terça, na Record.

A história por trás de “Escrava Mãe” é digna de uma novela. Idealizada no início do ano passado, a produção deveria ter sido lançada no último mês de novembro. No entanto, a boa audiência de “Os Dez Mandamentos” fez a Record temer a perda do público interessado apenas em tramas bíblicas. E aí resolveu segurar o folhetim de época assinado por Gustavo Reiz para reinaugurar seu segundo horário de novelas. Após seis meses, e sob protestos de vários integrantes de seu elenco – que ficaram impossibilitados de trabalhar em outra emissora por conta da exibição indefinida –, a espera termina amanhã.

Primeiro projeto da Record fora da esfera bíblica desde 2014, “Escrava Mãe” não chega a ser um tiro no escuro e tem conexão direta com o “remake” de “A Escrava Isaura”, novela de 2004 que ressuscitou o setor de teledramaturgia da emissora.

Para apostar no filão de época, a Record encomendou a trama ao autor Gustavo Reiz no final de 2014 e, como bem evidencia o título,a nova novela foca nos dilemas de Juliana, de Gabriela Moreyra, mãe da famosa escrava branca Isaura. Ambas as produções “bebem” na fonte da obra original de Bernardo Guimarães.

Juliana é fruto de um estupro sofrido por sua mãe durante a viagem da África para o Brasil. Por conta disso, ela jura a si mesma nunca se deixar encantar por nenhum homem branco. “Juliana tem uma vida muito dura. Ela precisa ser forte e encarar tudo de frente. Apesar dos sofrimentos e humilhações, não se deixa abater e acredita em dias melhores. Construí a personagem por esse viés da esperança”, conta Gabriela Moreyra que, depois de muitos papéis coadjuvantes em tramas da Record, estreia como protagonista.

O acaso deixa Juliana frente a frente com o jovem português Miguel, personagem vivido pelo ator lusitano Pedro Carvalho. Além de enfrentar enorme preconceito racial e de classes, o amor dos dois precisa sobreviver às armações de Maria Izabel, de Thaís Fersoza. Filha do dono da fazenda onde Juliana foi acolhida e cresceu, a vilã nem cogita perder um bom pretendente para uma escrava.

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