Duas semanas após ajudar a eleger Arthur Lira (PP-AL) como novo
presidente da Câmara negociando emendas e cargos com partidos políticos,
o presidente Jair Bolsonaro enfrenta o primeiro teste de fogo de sua
aliança com o Centrão para sua agenda pessoal. Os quatro decretos
editados na última sexta-feira para flexibilizar regras para compra e
uso de armas no país sem passar pelo Congresso são questionados tanto
por parlamentares de oposição como por deputados de siglas que compõem a
nova base do governo.
A reação aos decretos das armas, segundo parlamentares ouvidos pelo
GLOBO, vai dar a dimensão ao presidente de que, apesar de ter saído
vitorioso na eleição no Congresso, não terá apoio irrestrito, mesmo do
Centrão, em suas pautas. E sinaliza ao governo que a cada nova pauta a
negociação deverá ser retomada do zero, principalmente nos projetos que
tratam de costumes.
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