O questionário básico da pesquisa conta com 26 questões e investiga as
principais características do domicílio e dos moradores. Além disso, uma
parcela dos domicílios é selecionada para responder ao questionário da
amostra, que tem 77 perguntas. Esse questionário será aplicado em
aproximadamente 11% dos lares, ou seja, cerca de 8,5 milhões de
domicílios.
Segundo o IBGE, a investigação nos domicílios selecionados, efetuada por
meio do questionário da amostra, inclui, além dos quesitos presentes no
questionário básico, outros mais detalhados, bem como perguntas sobre
temas específicos: características dos domicílios, identificação
étnico-racial, nupcialidade, núcleo familiar, fecundidade, religião ou
culto, deficiência, migração interna ou internacional, educação,
deslocamento para estudo, trabalho e rendimento, deslocamento para
trabalho, mortalidade e autismo.
Entre as perguntas, está a que trata da
presença de pessoas com autismo no domicílio, tema incluído no
questionário do censo, conforme a Lei 13.861/2019.
De acordo com o instituto, em relação ao Censo de 2010, o número de
perguntas dos questionários da pesquisa do próximo ano foi reduzido de
34 para 26 no básico, e de 102 para 77 no questionário da amostra.
O IBGE informou que nenhuma pergunta foi retirada “sem que haja uma
estratégia para seu levantamento por fontes alternativas ou uma
justificativa técnica robusta, de modo que o censo seja preservado em
suas séries históricas e temáticas essenciais”.
“Dados sobre emigração internacional, por exemplo, que foi o único tema
integralmente retirado da operação, serão obtidos a partir de registros
administrativos disponíveis no Ministério da Justiça e Segurança
Pública”, disse o IBGE.
Ainda segundo o instituto, informações detalhadas sobre características
do domicílio, trabalho e rendimento serão levantadas por meio das
pesquisas domiciliares amostrais regulares do IBGE, como a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
“O mesmo se aplica a quesitos sobre deslocamento, que, além de serem
investigados por pesquisas tradicionais, poderão ser objeto de estudos
baseados em Big Data e mineração de dados, como já apontam algumas
experiências internacionais bem-sucedidas”, completou o IBGE.
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