
Para quem apostou tudo no 7 de Setembro, é uma decepção. Bolsonaro juntou multidões no Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Mas, a julgar pelos números do Ipec, não foi o suficiente para converter os indecisos.
Assim como ocorreu com a propaganda eleitoral de rádio e TV. Está há pouco mais de duas semanas no ar. Por enquanto, nem sinal de mudança no ânimo do eleitor. Tentou-se mudar o tom das peças. O time de marketing do presidente passou a atacar Lula de forma mais agressiva. Os ataques também não foram capazes de sacudir com o eleitor.
Não há, a esta altura, muitos coelhos para a campanha de Bolsonaro tirar da cartola. Então, ao entorno de Bolsonaro restam algumas especulações — boa parte delas com o intuito de incutir otimismo à tropa. A mais recente atende pelo nome de “abstenção”.
O comando de campanha do presidente surgiu nos últimos dias com esse novo mantra para tentar convencer interlocutores de que ele chegará condições mais favoráveis no embate com Lula no dia 2 de outubro.
Por essa conjectura, uma parte do eleitorado de Lula seria mais propenso a deixar de votar. Por pelo menos dois motivos. Porque são mais pobres (e com maior dificuldade de deslocamento até os locais de votação) e porque não estão tão engajados quanto os bolsonaristas.
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