No posicionamento, o presidente da OAB Uberlândia, José Eduardo Batista, informou que o órgão decidiu por exonerar Flávia do cargo de vice-presidente da Comissão da Mulher Advogada. Ela já havia pedido licença do posto após o vídeo circular nas redes sociais.
“Reiteramos que não compactuamos com os lamentáveis fatos veiculados
nas redes sociais, nem com as expressões usadas pela advogada”, declarou
o presidente.
Também nesta quinta, a Defensoria Pública de Minas Gerais propôs uma
ação civil pública contra Flávia. O órgão pede que a advogada pague R$
100 mil em danos morais.
Ao g1, por meio de uma assessora de imprensa, Flávia declarou que se arrepende do que disse, mas que a conduta, embora reprovável, “não se encontra tipificada como crime em qualquer dispositivo legal vigente”.
Posicionamento da OAB
Além de exonerar a advogada da comissão, a OAB Uberlândia afirmou, em
nota, que também determinou a abertura de processos éticos-disciplinares
pelo Conselho de Ética e Disciplina da Subseção e pelo Tribunal de
Ética Regional, em atenção aos pedidos de representação disciplinar
protocoladas por advogados e autoridades de Uberlândia e região.
“Apresentamos nossas sinceras desculpas ao povo nordestino e em especial à advocacia nordestina e advocacia brasileira pelas manifestações ofensivas da referida advogada, postadas nas redes sociais”, completa a nota.
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