A frota de veículos que circulam pelo Brasil está cada vez mais velha e atingiu em 2023 a idade média de quase 11 anos. Isso é o que mostra o levantamento anual divulgado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).
O objetivo do estudo é avaliar o potencial de mercado para fabricantes de peças de reposição. O sindicato informa que a frota do Brasil envelheceu pelo nono ano consecutivo, sendo que a idade média agora é de 10 anos e 11 meses, recuando quase três décadas. O envelhecimento se aproxima dos níveis de 1994.
Para o diretor de Economia do Sindipeças, George Rugitsky, o envelhecimento da frota de veículos provoca impactos ambientais, reflexos na mobilidade urbana e mortes no trânsito.
Entre os principais problemas apontados pelo executivo do sindicato estão o acréscimo da emissão de poluentes no meio ambiente e acidentes causados por falta de manutenção.
Ainda segundo o Sindipeças, a situação foi agravada por uma série de motivos, entre eles a crise econômica provocada pela pandemia de Covid-19, o desemprego em alta nos últimos cinco anos, a redução do poder de compra e a alta da inadimplência do consumidor, o aumento da inflação, os reajustes nos custos para produção automobilística, a inflação dos combustíveis e as altas taxas de juros do mercado, o que reduziu a oferta de crédito.
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