Um novo golpe do Pix está se espalhando rapidamente pelo país e enganando até usuários experientes. A fraude imita processos reais dos bancos, cria um clima de urgência e usa engenharia social para levar a vítima a agir sem pensar.
Como o golpe funciona
Os criminosos enviam mensagens que parecem vir do banco ou da operadora, informando suspeita de fraude, bloqueio temporário ou necessidade de verificação urgente. O contato inclui um link que leva a um site falso, idêntico ao oficial.
Ao acessar a página e inserir dados como senha, CPF, conta ou token, a vítima fornece aos golpistas tudo o que precisam para acessar a conta real e realizar operações via Pix.
Por que o golpe engana até usuários experientes
A fraude combina:
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clonagem de número, fazendo a mensagem parecer oficial;
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páginas falsas muito bem produzidas;
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mensagens com urgência, como “sua conta será bloqueada em 30 minutos”.
Esse conjunto reduz a atenção da vítima e aumenta a chance de erro.
O que acontece após clicar no link
Com os dados capturados, os golpistas podem habilitar o aplicativo em outro aparelho, alterar informações da conta e fazer transferências. Em alguns casos, chegam a fazer chamadas em vídeo fingindo ser atendentes para obter mais dados.
Como identificar que a mensagem é falsa
Mesmo sendo sofisticado, o golpe deixa sinais claros:
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bancos não pedem senha, token ou dados sensíveis por WhatsApp, SMS ou ligação;
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links encurtados ou com domínios estranhos;
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erros de escrita;
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mensagens enviadas em horários incomuns ou com ameaças de bloqueio imediato.
Como se proteger
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Não clique em links enviados por mensagens.
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Acesse sua conta apenas pelo aplicativo oficial.
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Ative a autenticação em duas etapas.
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Confirme qualquer alerta diretamente no app do banco ou pela central de atendimento.
A principal defesa é desconfiar de qualquer comunicação com tom de urgência e nunca fornecer dados de segurança fora do aplicativo oficial.
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