Por Andrielle Mendes.
Embora o RN tenha bolsões de pobreza, estudo divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que as taxas de pobreza absoluta e extrema no estado diminuíram nos últimos 14 anos. A de pobreza absoluta (quando o rendimento médio domiciliar per capita é de até meio salário mínimo mensal) passou de 63,8% em 1995 para 44,2% em 2008 no RN. A de pobreza extrema (quando o rendimento médio domiciliar per capita é de até um quarto de salário mínimo) passou de 34,3% para 20,2%.
O RN ocupa uma posição intermediária. A pobreza absoluta está muito acima da nacional, que é de 28,8%, mas abaixo da média do Nordeste, de 49,7%. A pobreza extrema também está acima da nacional, de 10,5% e abaixo da Nordeste, de 24,9%. A desigualdade de renda apresentou queda, mas continua alta. Nos últimos 14 anos, passou de 0,60 para 0,55, com base no índice de Gini, que mede o grau de desigualdade. O valor varia de 0, quando não há desigualdade a 1, quando é máxima (apenas um indivíduo detém toda a renda da sociedade). No Brasil, o índice é de 0,54. Segundo a pesquisa, 12,8 milhões de brasileiros saíram da pobreza absoluta e 12,1 milhões de brasileiros saíram da pobreza extrema nos últimos 14 anos - período caracterizado pela estabilidade monetária. Neste período, as taxas nacionais de pobreza absoluta e extrema caíram. A de pobreza absoluta passou de 43,4% em 1995 para 28,8% em 2008 - redução de 33,6%. A pobreza extrema teve queda de 49,8%, passando de 20,9% em 1995 para 10,5% em 2008.
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