A mãe da menina supostamente estuprada por dois adolescentes de famílias poderosas de Florianópolis (SC) disse em entrevista que sua filha, de 13 anos, era virgem antes do crime. A mulher, que não quis se identificar, também disse que a garota não tomou anticoncepcional porque ainda não menstrua.
Apesar dos principais suspeitos de terem praticado o estupro serem o filho de um delegado da cidade e o filho de um dos donos da RBS, o maior grupo de comunicação do Sul do país, a mãe da garota acredita na Justiça e confia em um julgamento justo do caso.
O suposto estupro aconteceu no dia 14 de maio, quando, de acordo com as investigações da polícia, os dois adolescentes levaram a garota ao apartamento do filho de um dos diretores da RBS. Lá, eles deram bebida alcoólica para a menina, que ficou dopada. Depois, eles a levaram para um quarto e praticaram o crime.
O Domingo Espetacular programa da Rede Record teve acesso a um documento que conta como aconteceu o episódio. Segundo ele, depois que ocorreu o estupro, a menina acordou com três adultos em volta dela: uma mulher, que passou maquiagem no pescoço da vítima para esconder os hematomas, um homem com uma tatuagem no braço, que disse à garota que ela teria que contar uma boa história ao pai dela e a terceira pessoa, mãe de um dos garotos, que ligou para o pai da vítima minutos antes da meia-noite e pediu para ele buscá-la.
Ao chegar em casa, a garota tinha muitos machucados nas partes íntimas, no pescoço e na cabeça.
De acordo com o advogado da família da vítima, as investigações apresentam algumas falhas, como a ausência do pedido de exame toxicológico, para ver se deram algum tipo de droga à garota, e a não identificação dos adultos que estavam no apartamento após o crime.
A delegada que está à frente das investigações ouviu os garotos suspeitos. Depois, por encontrar contradições nas versões dadas por eles, pediu um novo relato, No segundo, um deles teria confessado o crime. Os dois estão em liberdade.
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