Os ataques israelenses na manhã desta sexta-feira (11) mataram oito
palestinos, incluindo uma criança e uma mulher, segundo o serviço de
emergências. Com isso, chega a 103 o número de mortos, enquanto o de
feridos passa de 500, desde o início da operação israelense "Barreira de
Proteção", há quatro dias.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou nesta
sexta que "nenhuma pressão internacional" impedirá seu país de "atacar
os terroristas", ao se referir à ofensiva contra o Hamas em Gaza.
"Nenhuma pressão internacional nos impedirá de atacar os terroristas
que nos atacam", declarou Netanyahu durante uma coletiva de imprensa no
Ministério da Defesa em Tel Aviv.
Esse novo conflito é o mais violento desde a operação "Pilar de
Defesa", que, em novembro de 2012, deixou 177 mortos palestinos e seis
israelenses.
De acordo com o Exército israelense, o Hamas, considerado uma
organização terrorista por Washington, e a Jihad islâmica, um grupo
radical aliado, dispararam desde quinta-feira 40 foguetes e morteiros na
direção de Israel. Ao todo, 426 projéteis foram lançados de Gaza,
causando uma dúzia de israelenses feridos, mas sem vítimas fatais.
O movimento islamita palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza,
assumiu a autoria do lançamento de quatro foguetes de longo alcance M75
contra o aeroporto internacional Ben Gurion, na região de Tel Aviv. O
alvo não chegou a ser atingido. Via g1.
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