O Ministério Público Federal (MPF) no Rio Grande do Norte recomendou
aos veículos de comunicações locais a não publicação ou veiculação de
imagens de cadáveres ou corpos humanos mutilados em situação de morte
violenta. Além disso, O MPF orienta que as veiculações noticiosas não
exponham pessoas a ridicularizarão ou qualquer outra forma de divulgação
ofensiva à dignidade humana.
De acordo com coordenador estadual dos Direitos Humanos, Marcos
Dionísio, a recomendação do MPF reflete o exagero da veiculação matérias
com conteúdo desse tipo. “Publicações dessa natureza acabam expondo as
vítimas e os familiares de pessoas que viveram situação de violência a
outro tipo de violência”, observou.
Ainda segundo Dionísio, tal recomendação não viola o direito humano à
informação, pois muito mais do que coibir, protege as pessoas de terem
sua intimidade e sua dignidade expostas em publicações de extremo mau
gosto. “Estamos vivendo uma verdadeira espetacularização da tragédia”,
declarou.
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