1 Para inglês ver.
O Sport Club Corinthians Paulista foi fundado em 1º de setembro de 1910
por operários do bairo do Bom Retiro, em São Paulo. O nome foi
inspirado na equipe inglesa Corinthian F.C., que excursionava pelo
Brasil vencendo todos os jogos.
2 Peladas na terra.
Foi num campo de terra no Bom Retiro que o Corinthians jogou durante os
primeiros anos. Em 1918, o time inaugurou seu primeiro estádio, o Ponte
Grande, localizado à margem do rio Tietê, onde atualmente está o Centro
Esportivo e de Lazer Tietê, da prefeitura de São Paulo
3 São Jorge.
Em 1926, o clube comprou um terreno no bairro Parque São Jorge,
distrito do Tatuapé, e construiu um novo estádio, financiado pelo
comerciante Alfredo Schürig e outros sócios. O campo, conhecido como
Parque São Jorge ou Fazendinha, tem o nome oficial de Estádio Alfredo
Schürig e comporta 18 mil torcedores. Além do campo de futebol, o
complexo do Parque São Jorge reúne um conjunto aquático, ginásio
poliesportivo, quadras, salões de festas, academia de ginástica, centro
de preparação de atletas, capela, restaurantes e o memorial do clube
4 Casa nova.
Em 2014, o Corinthians inaugurou seu estádio atual, a Arena
Corinthians, chamado pela imprensa e torcedores adversários de
Itaquerão, com capacidade para mais de 44 mil pessoas. O terreno foi
cedido ao clube pela prefeitura em 1978, e depois de diversas mudanças
de planos, a construção começou em 2011. O estádio sediou a abertura da
Copa do Mundo de 2014.
5 Calções de saco.
O primeiro uniforme do time consistia de camisetas bege (cor do
uniforme do time inspirador) e calções brancos, feitos de sacos de
farinha. Somente dez anos depois, em 1920, a diretoria teve dinheiro
para comprar calções pretos e camisas brancas.
6 Sem distintivo.
Durante os primeiros anos de atividade, o time não teve um escudo. A
primeira versão foi criada em 1913, com as letras C e P entrelaçadas. O
emblema passou por diversas alterações até chegar ao desenho atual, como
as estrelas representativas de quatro títulos nacionais e um mundial,
que foram retiradas da camisa em 2011.
7 Porta-bandeira.
Em 1919, o escudo trazia um círculo preto, com o nome do clube e data
de fundação, e a bandeira do Estado de São Paulo. Em 1937, o presidente
da República Getúlio Vargas mandou queimar as bandeiras estaduais para
valorizar o estandarte nacional e, durante oito anos, a única bandeira
estadual vista foi a de São Paulo, no uniforme do Corinthians.
8 Continue a remar.
Durante a década de 1930, o remo foi um esporte de grande importância
no clube, e em 1940, o escudo oficial ganhou elementos náuticos, com uma
âncora, uma boia e dois remos. Ainda hoje o remo é uma modalidade de
destaque no Corinthians, tendo como nome principal o atleta Gabriel
Campos, que participou do Pan 2015, em Toronto.
9 Timão, ê ô.
Em 1966, no meio de um jejum de títulos de 14 anos, o clube teve uma
verba recorde para contratação de jogadores, e o jornal "A Gazeta
Esportiva" começou a usar a expressão "Timão do Corinthians". A torcida
gostou e adotou o apelido para o time.
10 D'Artagnan.
O mosqueteiro, mascote do clube, também teve origem na imprensa. Em
1929, o jornal "A Gazeta" noticiou a vitória sobre uma equipe argentina
com o título "O Corinthians venceu com fibra de mosqueteiro".
11 Democracia.
Em 1982, o diretor de futebol Adilson Monteiro Alves começou a
valorizar a opinião dos jogadores na gestão do time, e um grupo de
atletas politizados, liderado pelo ídolo Sócrates, idealizou a
Democracia Corintiana. No sistema de autogestão, jogadores, comissão
técnica, funcionários e diretoria tomavam as decisões em conjunto, por
votos.
12 Time do povão.
O primeiro presidente do clube, Miguel Battaglia, afirmou em 1910: "O
Corinthians vai ser o time do povo e o povo é quem vai fazer o time". A
previsão se confirmou, e a popularidade do Corinthians levou o cineasta
Amácio Mazzaropi a lançar o filme "O Corintiano", em 1966.
13 Corintiana roxa.
Elisa Alves do Nascimento foi a torcedora símbolo do Corinthians
durante décadas. Nascida no mesmo ano do clube, a empregada doméstica
Elisa assistiu a todos os jogos do Timão entre 1954 e 1987; sempre que
possível, na arquibancada do estádio. A corintiana fanática chegou a
participar do filme "O Corintiano", com Mazzaropi.
14 Hino.
Em 1930, foi gravado o primeiro hino do Corinthians, composto por
Eduardo Dohmen e La Rosa Sobrinho, mas a torcida não curtiu muito. Só em
1953, com a gravação de "O Campeão dos Campeões", de Lauro D'Ávila, é
que a fiel se viu representada. No ano seguinte, com a conquista do
Campeonato Paulista do 4º Centenário, o hino caiu de vez na boca do povo
- até quem é anti sabe a letra.
15 Torcidas.
Corinthians e Flamengo disputam pau a pau o título de maior torcida do
Brasil. Pesquisa do Datafolha de 2014 traz o Flamengo à frente, com mais
de 36 milhões de torcedores pelo país, e o Corinthians logo atrás, com
28 milhões, mas os números são contestados pelos corintianos. Quando se
trata de torcidas organizadas, a Gaviões da Fiel está na frente, com
mais de 100 mil associados, e a Mancha, do Palmeiras, aparece em segundo
lugar, com 90 mil sócios.
16 "Invendável e imprestável"
O personagem mais marcante da história do Corinthians foi Vicente
Matheus, presidente do clube em oito mandatos. Figura folclória, ficou
marcado por declarações com erros de português, propositais ou não, que
se tornavam engraçadas e ajudavam a manter o time na mídia. Algumas das
frases atribuidas a Matheus: "Quem está na chuva, é para se queimar"; "O
Sócrates é inegociável, invendável e imprestável"; "Jogador tem que ser
um bicho completo como o pato: aquático e gramático"; "Comigo ou sem
migo, o Corinthians será campeão". Quando não pôde mais se candidatar,
impulsionou a eleição da mulher, Marlene Matheus, uma bailarina de
flamenco.Via Bol.
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