A prefeita de Bom Jardim, Lidiane Rocha(VEJA.com/Reprodução)
O nome da prefeita de Bom Jardim, Lidiane Rocha (PP),
no interior do Maranhão, foi incluído no Sistema de Nacional de
Procurados e Impedidos (Sinpi) da Polícia Federal. Suspeita de desvios
de verbas de merenda escolar e fraude em licitação, com prejuízos de até
15 milhões de reais, Lidiane Rocha está foragida há duas semanas. A
Justiça Federal já decretou sua prisão preventiva.
No cadastro de procurados e impedidos
estão os nomes de todos os que não podem deixar o Brasil, por problemas
com a Justiça, e de estrangeiros impedidos de entrar no país. O sistema é
consultado por agentes em aeroportos, portos e postos de fronteira.
Vaidosa, Lidiane Rocha, de 25 anos,
exibia nas redes sociais imagens de uma vida de alto padrão em uma
cidade de 40 000 habitantes à beira da miséria, com um dos menores IDHs
do Brasil. Ela candidatou-se ao cargo pela coligação “A esperança do
povo”.
Na semana passada, Lidiane virou notícia no exterior. BBC News, The Telegraph, The Week e outros veículos da imprensa internacional trataram do caso da gestora de Bom Jardim.
Lidiane Rocha é acusada – em ação por
improbidade movida pelo Ministério Público do Maranhão – de “reduzir
injustificadamente” os vencimentos dos professores da rede municipal no
mês de outubro de 2014. O corte no holerite dos docentes reforça as
suspeitas da promotoria de que a gestão Lidiane sucateou o sistema de
ensino do município, situado a 275 quilômetros da capital, São Luís.
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