Os serviços de emergência interromperam temporariamente, nesta
quarta-feira (24), a busca por desaparecidos na estação de esqui do
Japão, atingida por uma erupção vulcânica e uma avalanche, após detectar
terremotos vulcânicos que poderiam sugerir uma nova erupção.
Bombeiros
e policiais continuavam hoje com os trabalhos de resgate de pessoas que
poderiam ter ficado soterradas sob a neve perto do vulcão Motoshirane,
na província de Gunma, norte de Tóquio, onde ocorreu uma erupção
repentina ontem, deixando um morto e pelo menos dez feridos.
A
busca foi interrompida depois que novos tremores foram detectados e será
retomada quando os especialistas enviados ao local para estudar a
erupção determinarem que a situação se estabilizou, informou a emissora
estatal NHK.
A Agência Meteorológica do Japão (JMA) insistiu na
necessidade de ficar longe do vulcão e manteve o alerta 3, em uma escala
de 5 (que recomenda não se aproximar do monte), pois este poderia
entrar novamente em erupção e lançar resíduos como os que causaram a
morte de uma pessoa.
A agência detectou mais de 600 terremotos
vulcânicos ontem, mas não tinha registrado nenhum desde a meia-noite até
as 9h (hora local). Depois disso, registrou sete de diferentes
magnitudes, segundo as últimas medições publicadas.
A única morte
- de um militar, de 49 anos - ocorreu na estação de esqui pela erupção
do vulcão próximo e a avalanche quase simultânea.
Mais seis
militares que faziam exercícios nos arredores ficaram feridos, da mesma
forma que cinco esquiadores, atingidos por detritos vulcânicos enquanto
se deslocavam em um teleférico.
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