Os royalties do petróleo e participações especiais pagos à
União, estados e municípios cresceram 51,5% no ano passado sobre 2016,
somando R$ 26,89 bilhões. O dado consta de pesquisa feita pelo Centro
Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), com base em informações da Agência
Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Para este ano, o diretor do CBIE, Adriano Pires, estima que o crescimento da arrecadação de royalties e participações continue. A estimativa é que o aumento fique em torno de 20%, disse Pires hoje (24) à Agência Brasil. O royalty
é o valor pago pelas empresas sobre a produção de petróleo e depende de
três variáveis: preço do petróleo, produção e taxa de câmbio.
“A principal explicação para o crescimento dos royalties
em 2017 em relação a 2016 é o preço do barril de petróleo que, em 2017,
voltou a apresentar uma média próxima de US$ 60 o barril”, disse Pires.
Em 2016, a média ficou em cerca de US$ 53 o barril.
A produção
de petróleo interna também contribuiu para o crescimento da arrecadação.
A Petrobras, que continua sendo a principal produtora no Brasil,
superou a meta que havia estabelecido no início do ano de 2,07 milhões
de barris de petróleo por dia (bpd), atingindo o recorde histórico de
2,15 milhões de bpd. “Isso também ajudou”.
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