As festas juninas, fortemente arraigadas à tradição católica, têm uma
origem anterior ao cristianismo. Remontam à Antiguidade, à Era Romana.
Antes do cristianismo se tornar a religião dominante na Europa, os
romanos comemoravam, nesta época do ano, a deusa Juno, esposa de
Júpiter. Vem de Juno o nome do mês de junho, que persistiu ao longo dos
séculos.
O culto à Juno acontecia em função do solstício de verão, momento em
que inicia esta estação no hemisfério norte. Na Antigüidade, quando a
ciência ainda não havia explicado o funcionamento do universo, as
alterações no clima eram atribuídas à magia e aos deuses. Dias quentes e
ensolarados, depois dos meses frios do inverno, eram considerados uma
bênção divina. Assim, os povos daquela época criavam rituais para
garantir a boa vontade e a bondade das divindades responsáveis por esses
fenômenos, bem como oravam pela boa colheita.
Com o passar dos anos, a Igreja Católica foi se tornando a religião
dominante e incorporou muitas das antigas festas pagãs, para facilitar a
disseminação de sua fé. Logo, algumas festas “juninas” também ficaram
conhecidas por “joaninas”, em homenagem a São João.
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