A Sondagem das Indústrias Extrativas e de
Transformação do Rio Grande do Norte, elaborada pela FIERN, revela que,
de acordo com a avaliação dos empresários, a produção industrial
potiguar voltou a crescer em maio, após cinco meses consecutivos de
queda. O indicador de evolução da produção aumentou de 49,1 para 52,6
pontos, mas este incremento não foi suficiente para estimular o emprego
ou reduzir a ociosidade da capacidade produtiva instalada. Todavia,
podemos identificar expectativas de crescimento nas compras de
matérias-primas e no comportamento da demanda nos próximos seis meses.
Com
relação aos portes pesquisados, vale ressaltar a persistência da
situação crítica das pequenas empresas, que ficaram ainda mais distantes
da média da indústria e do desempenho do agrupamento das médias e
grandes. Em comparação com maio de 2018, a maior parte dos indicadores
registrou forte crescimento, o que pode ser explicado pelo efeito da
greve dos caminhoneiros, ocorrida no período, que praticamente paralisou
toda a economia nacional.
O nível médio de utilização da capacidade
instalada (UCI) do conjunto da indústria potiguar não se alterou,
permanecendo em 69%, e foi considerado pelos empresários consultados
como abaixo do padrão usual para meses de maio. O emprego industrial
recuou pelo vigésimo mês seguido, embora, desta feita, em ritmo mais
suave. Os estoques de produtos finais, por sua vez, voltaram a cair,
após registrar acúmulo no mês anterior, e ficaram aquém do planejado.
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