O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, disse nesta
quarta-feira, 26, que o sargento da Aeronáutica preso na terça-feira,
25, por transportar drogas na bagagem não embarcaria no voo do
presidente Jair Bolsonaro ao Japão, mas que a tripulação estaria no
avião de volta do chefe do Executivo. O chefe do Executivo viaja ao país
asiático para participar da cúpula do G-20.
“Não (ao responder se
ele embarcaria no avião da ida), o que acontece quando tem essas
viagens, vai uma tripulação que fica no meio do caminho, então, quando o
presidente voltasse do Japão, essa tripulação iria embarcar no avião
dele. Então seria Sevilha-Brasil”, disse Mourão, ao ser questionada pela
imprensa.
O episódio, que criou desconforto ao Palácio do Planalto, levou o
governo brasileiro a mudar a escala do presidente de Sevilha para
Lisboa.
Mais cedo em entrevista à Rádio Gaúcha, Mourão disse que
as Forças Armadas “não estão imunes a esse flagelo da droga”. “Isso não é
a primeira vez que acontece, seja na Marinha, seja no Exército, seja na
Força Aérea. Agora a legislação vai cumprir o seu papel e esse elemento
vai ser julgado por tráfico internacional de drogas e vai ter uma
punição bem pesada”, disse o vice de Bolsonaro.
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