Diante do avanço dos casos de coronavírus no País, ministros do
Supremo Tribunal Federal (STF) discutem reservadamente trocar sessões
presenciais da Corte por julgamentos no plenário virtual, uma plataforma
online que permite a análise de casos sem que os magistrados estejam
reunidos presencialmente – e longe dos holofotes da TV Justiça.
Ontem, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, decidiu restringir
o acesso ao plenário da Corte e suspendeu temporariamente a visita
pública ao prédio do tribunal como medida de prevenção à doença.
Uma resolução assinada por Toffoli prevê trabalho remoto para
servidores maiores de 60 anos e portadores de doenças crônicas, reforço
na higienização das áreas do tribunal e limitação do número de pessoas
que poderão acompanhar as sessões de julgamento no STF – a sessão de
ontem, aliás, estava praticamente deserta, com menos das 20 poltronas
reservadas ao público ocupadas.
De acordo com auxiliares do STF, no entanto, as únicas alterações
previstas na Corte são aquelas já determinadas por Toffoli na resolução.
A possibilidade de adoção de medidas adicionais de prevenção, no
entanto, não está descartada e vai depender do quadro no País.
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