O edital do leilão do 5G foi aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no dia 25 de fevereiro. O documento foi enviado para análise do Tribunal de Contas da União (TCU) e Faria estima que em 60 dias retorne à Anatel.
Durante a reunião, conduzida pela coordenadora do grupo, deputada Perpétua Almeida (PcdoB-AC), Faria reforçou que o governo tem compromisso com a celeridade nas etapas do leilão do 5G, mas sem abrir mão das opções mais modernas disponíveis em se tratando de tecnologia.
Faria foi questionado pelos deputados sobre as tecnologias que a comitiva brasileira conheceu em empresas na Finlândia, na Suécia, no Japão e na China. O ministro respondeu que, durante a missão, pode conhecer uma grande diversidade de aplicações práticas do 5G e chegou a conhecer o 6G, tecnologia que ainda está em fase inicial de testes.
Entre as aplicações práticas do 5G, Faria citou para os parlamentares a importância do 5G para atender a indústria, que vai possibilitar o avanço da Internet das Coisas no país. Na indústria, o ministro exemplificou que o 5G vai facilitar o monitoramento de toda a cadeia produtiva, do campo até a prateleira do supermercado.
"É muito mais do que um aumento de potência e velocidade. Serão cem vezes de aumento e teremos uma redução muito grande na latência, o que vai permitir a um médico na capital federal operar um paciente na Amazônia. Outro exemplo está nos veículos. Nossos filhos vão poder ir à escola em um carro ou ônibus sem motorista e, para isso, precisamos do 5G standalone, que é o 5G puro", disse Faria.
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