Após o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal(STF),
anular as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que o
tornou elegível em 2022, o presidente Jair Bolsonaro retomou negociação
para se filiar ao PSL, partido pelo qual disputou o pleito em 2018, mas
do qual saiu brigado um ano depois. A avaliação é que a entrada de Lula
no páreo tornará mais acirrada a disputa no primeiro turno e, nessas
circunstâncias, tempo de televisão e fundo partidário ganham mais
relevância para, segundo Bolsonaro, "combater fake news" que seriam
usadas por adversários. O presidente recebeu integrantes do PSL no
Palácio da Alvorada nesta segunda-feira.
Embora Bolsonaro, que disputa eleição majoritária, possa fazer coligação com outros partidos para aumentar seu tempo de TV, deputados federais e estaduais bolsonaristas, que disputam a proporcional, não poderiam usufruir da mesma estratégia, ficando reféns do tempo de televisão e do fundo partidário da futura legenda do presidente.
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