O atleta do Athletico Paranaense, revelado pelo Botafogo, virou réu no processo após matar dois professores atropelados no Recreio dos bandeirantes, no Rio de Janeiro, em dezembro de 2020.
Pelo código penal, Marcinho pode ficar detido de dois a quatro anos, com agravante por não ter prestado socorro as vítimas, identificadas como Alexandre Silva de Lima e Maria Cristina José Soares.
Na última quinta-feira (06), o Ministério Público do Rio de Janeiro negou o pedido da defesa do atleta para a efetivação de um Acordo de Não Persecução Penal. De acordo com o O Globo, a oferta consistia em arquivar o processo com a confissão do jogador, enquanto Marcinho assumiria responsabilidades não penais pelos crimes cometidos, como o pagamento de uma indenização.
“Eventuais condições acordadas em ANPP não serviriam de reprimenda adequada à conduta, tampouco teriam efeitos inibitórios para a prática de novas atitudes imprudentes, de forma que o mero pagamento de quantia, seja multa e/ou indenização, mesmo com cumprimento de pena restritiva de direitos, não poderia se sobrepor ao interesse público”, explicou o promotor responsável pelo caso.
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