O ofício é assinado também pelo atual vice-presidente do TSE, ministro
Alexandre de Moraes. O motivo para o veto à participação do coronel
Ricado Sant´Anna na inspeção foi a notícia de que mensagens publicadas
por ele sobre o processo eleitoral foram rotuladas como falsas por
plataformas de rede social.
“Conforme apuração da imprensa, mensagens compartilhadas pelo coronel
foram rotuladas como falsas e se prestaram a fazer militância contra as
mesmas urnas eletrônicas que, na qualidade de técnico, este solicitou
credenciamento junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para
fiscalizar”, escreveram Fachin e Moraes.
O presidente e o vice-presidente do TSE frisaram que o credenciamento de
técnicos para inspecionar os códigos do sistema eletrônico de votação,
em Brasília, precisa levar em consideração “a necessidade de segurança e
de isenção dos que se arvoram como fiscalizadores”, conforme disposto
em resolução aprovada no ano passado pelo plenário da Corte.
“Conquanto partidos e agentes políticos tenham o direito de atuar como
fiscais, a posição de avaliador da conformidade de sistemas e
equipamentos não deve ser ocupada por aqueles que negam prima facie [à primeira vista] o sistema eleitoral brasileiro e circulam desinformação a seu respeito”, acrescenta o texto.
A Agência Brasil solicitou manifestação do Ministério da Defesa sobre o assunto e aguarda retorno.
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