A expectativa é alcançar a cobertura vacinal de no mínimo 95% das crianças de 1 a menores de 5 anos de idade contra a poliomielite, além de reduzir o número de não vacinados de crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade e melhorar as coberturas vacinais, conforme o Calendário Nacional de Vacinação.
“O Brasil se encontra hoje com alto risco de reintrodução da doença poliomielite, relacionado principalmente às baixas coberturas vacinais. Dessa forma, é importante que a população vacine suas crianças e adolescentes para que não tenhamos o retorno desta doença que causa paralisias irreversíveis e fatais”, disse Laiane Graziela, coordenadora do Programa de Imunização da SESAP.
De acordo com o Ministério da Saúde as coberturas vacinais seguem em um processo de queda nos últimos anos e, desde 2019, nenhuma vacina do calendário da criança atingiu a meta preconizada. A adoção da estratégia de multivacinação se justifica diante do cenário de baixas coberturas vacinais e a reintrodução do sarampo, além do risco da reintrodução da poliomielite e aumento de casos de doenças até então controladas.
A exemplo do que ocorre em todo o Brasil, no RN a cobertura vacinal para as crianças vem ficando abaixo dos 90% preconizados pelo Ministério da Saúde. Para a BCG em 2021, foram vacinadas 81,7% das crianças menores de 1 ano; em 2022 este número está em 65,58%. Para a poliomielite o percentual de crianças vacinadas em 2021 foi de 69,88% e, em 2022, apenas 36,34%. Em relação a Campanha contra o Sarampo realizada no ano de 2022, cuja meta era vacinar, de forma indiscriminada, todas as crianças de 6 meses a menores de 4 anos, mesmo aquelas já vacinadas, o alcance da vacinação foi de 34,16% deste público.
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