O órgão, responsável por prevenir e combater lavagem de dinheiro e corrupção, estava sob o comando do Banco Central.
Durante o governo Bolsonaro, o COAF, que era liderado pelo ministério da Economia, chegou a ser transferido para o ministério da Justiça, na época liderado pelo ex-juiz e senador eleito Sérgio Moro (União Brasil-PR). Mas, logo depois, se tornou vinculado ao Banco Central, para o qual respondia até então.
O atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tinha feito duras críticas à primeira mudança, argumentando que o Coaf não deveria ficar sob “as ordens de um político”, fazendo referência a Moro.
Com o anúncio de que seria feita a transferência da presidência do órgão, no governo Lula, Moro questionou, em redes sociais, “Qual seria o motivo técnico que levou o novo governo a transferir o COAF do Banco Central autônomo para o Ministério da Fazenda político?”.
Na quinta-feira 12, quando anunciou medidas de “recuperação fiscal”, Haddad confirmou que o órgão de inteligência ficaria sob o comando da Fazenda.
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