quarta-feira, maio 29, 2024

RN tem o 2º pior índice de crianças que estudam na rede pública alfabetizadas na idade certa.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou ontem terça-feira (28) que 56% das crianças que estudam em escolas da rede pública foram alfabetizadas na idade certa em 2023.

Os dados fazem parte dos primeiros resultados divulgados do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, programa do governo federal lançado em julho do ano passado.

De acordo com o dado do MEC, o RN tem o 2º pior percentual de alunos com 6 e 7 anos, que estudam na rede pública, com níveis de escrita e leitura adequados.

O índice de crianças alfabetizadas na idade certa no RN é de 37%, o mesmo da Bahia. O percentual só é melhor que o de Sergipe, 31%. A média do Brasil é de 56%. O melhor desempenho é do Ceará, com 85%.

Situação nos estados*

Índice de crianças alfabetizadas na idade certa:

  • Brasil – 56%
  • Alagoas – 44%
  • Amapá – 42%
  • Amazonas – 52%
  • Bahia – 37%
  • Ceará – 85%
  • Espírito Santo – 68%
  • Goiás – 67%
  • Maranhão – 56%
  • Mato Grosso – 55%
  • Mato Grosso do Sul – 47%
  • Minas Gerais – 60%
  • Pará – 48%
  • Paraíba – 51%
  • Paraná – 73%
  • Pernambuco – 59%
  • Piauí – 52%
  • Rio de Janeiro – 52%
  • Rio Grande do Norte – 37%
  • Rio Grande do Sul – 63%
  • Rondônia – 65%
  • Santa Catarina – 61%
  • São Paulo – 52%
  • Sergipe – 31%
  • Tocantins – 44%

*Acre, Roraima e Distrito Federal não fizeram as avaliações estaduais em 2023, segundo o MEC.

O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada tem o objetivo de garantir que os alunos de 6 e 7 anos aprendam a ler e a escrever. Aderiram à iniciativa 100% dos estados e 99,8% dos municípios. Mais de R$ 1 bilhão já foi investido no programa, segundo o MEC.

O patamar alcançado pela nova política é semelhante ao percentual de estudantes alfabetizados no Brasil em 2019, segundo o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que era de 55%.

De acordo com o ministro Educação Camilo Santana, mais de R$ 1 bilhão foi repassado para os estados e municípios para desenvolver políticas locais de alfabetização, garantir a construção de cantinhos de leitura em escolas, formar gestores e professores, entre outras iniciativas.

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