segunda-feira, março 01, 2010
O egoísta
O essencial da vida pode ser resumido em uma palavra: dar. O Senhor Jesus resume todos os mandamentos a apenas dois: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.” Amar a Deus sobre TODAS as coisas é dar-se por inteiro ao seu Criador. Amar ao próximo como a si mesmo é dar-se a alguém sem esperar nada em troca, pelo pleno exercício de amar por obediência a Deus.
Não são atitudes fáceis para qualquer mortal. Mas, para os egoístas, isso é praticamente impossível. O egoísta vê apenas a si próprio como centro de todas as coisas, acreditando que tudo e todos existem por ele e para ele.
O mundo orbita em torno do umbigo do egoísta, e isso, obviamente, limita sua visão a apenas um palmo de diâmetro em volta de si mesmo. Daí, podemos concluir que o egoísta se torna deus de si próprio. Ele se basta, por isso jamais conseguirá reconhecer um Deus soberano, Criador de todas as coisas, simplesmente porque não lhe passa pela cabeça que haja algo ou alguém, acima dele mesmo, que seja relevante para o mundo.
Um dos lemas mais comuns do egoísta é: “O importante é ser feliz, não importa como!” Isso quer dizer que para ele não faz diferença se sua felicidade custe a tristeza ou infelicidade de alguém. A felicidade do egoísta mora na alma e não no espírito, por isso, as Leis e Mandamentos Divinos não podem jamais cercear o prazer que agrada a carne.
A política é um dos cenários que reúne mais exemplos de homens egoístas. Quando este tipo de gente se elege e tem poder público, dentro deles há uma voz que os estimula: “Agora ninguém me segura! O povo é que se dane.” Mas, infelizmente, este comportamento se repete aos montes em diversos perfis de pessoas: os corruptos, os desonestos, os infiéis, os traidores, os criminosos, entre tantos outros, independente de classe social.
Compartilhar, dividir, doar, entregar, sacrificar, proteger…não são verbos que o egoísta conjugue. Sobre estas pessoas, o Espírito de Deus disse: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos do mundo do que amigos de Deus.” (II Timóteo 3:1-4)
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