Na presença de um juiz e após mais de um ano, devem ser destrocados nesta segunda-feira os bebês que nasceram no Hospital Santa Lúcia, em Goiânia, Goiás. As mães já receberam comunicado sobre a confirmação de que estão com os bebês errados. Um resultado de exame de DNA confirmou na última sexta-feira a troca das crianças nascidas em 25 de março de 2009.
Três enfermeiras, que serão indiciadas pela polícia, cometeram uma série de erros, entre eles a troca das pulseirinhas de identificação e os resultados dos testes de impressão dos pezinhos. Se condenadas, podem pegar até seis anos de prisão.
É o segundo caso de troca de bebês no mesmo hospital. Quatro meses antes deste caso, duas recém-nascidas também haviam trocadas. Elas acabaram sendo destrocadas e entregues aos pais biológicos 21 dias depois do nascimento.
A polícia investigava o caso, após um pai, de pele escura, ter se separado da mulher por achar que havia sido traído. Ele passou a desconfiar porque o filho nasceu com a pele bem mais clara. Cansada de ser agredida, a mãe, uma jovem de 23 anos, acabou se separando do marido.
Inconformada com o sofrimento da filha, a mãe da jovem decidiu, por conta própria, submeter o neto a um teste de DNA. Ela pediu dinheiro emprestado para fazer o exame na criança. O resultado foi uma surpresa para a família: o bebê não é filho da jovem e nem do então marido dela.
Já com o resultado do exame de DNA, a família procurou o hospital e a diretoria do estabelecimento comunicou o fato à titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, delegada Adriana Accorsi.
A polícia fez um levantamento de todos os bebês que nasceram no dia 25 de março de 2009 na maternidade e pediu exame de DNA. Com o resultado do exame, a troca foi descoberta. O filho da jovem de 23 anos foi trocado por o bebê de uma dona de casa de Teresópolis.
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