A ausência de câmaras frigoríficas, avental e luvas para os feirantes, além das condições de higiene e origem do produto são pontos que mostram que a comercialização de carnes nas feiras livres de Natal ainda está longe do ideal. Apesar de há cinco anos existir um decreto municipal que proíbe a venda de carnes em temperatura ambiente, os feirantes continuam comercializando naturalmente sem a devida conservação. Em todo esse tempo, a Prefeitura de Natal não conseguiu dotar as feiras da infraestrutura necessária para o acondicionamento, higienização e exposição dos produtos de origem animal.
Feira do Carrasco, no bairro das Quintas, é um dos pontos nos quais o alimento é vendido sem obediência às normas Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press
Não foi preciso a reportagem do Diário de Natal andar muito para flagrar alguns feirantes manipulando a carne sem luvas nas mãos e, ao mesmo tempo, passando troco aos consumidores. A carne normalmente é cortada (ou serrada) em cima das próprias bancas, onde escorre sangue até o chão, fazendo exalar mau-cheiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário