À vontade e bem humorada, a ex-ministra Dilma Roussef, pré-candidata à presidência da República, aproveitou o púlpito armado em Suape para que o presidente Lula falasse à imprensa e se colocou à disposição para que os jornalistas fizessem perguntas. Simpática, ela respondeu à indagação se estaria cometendo um crime eleitoral ao participar de eventos do governo.
Sem aparentar saia justa, Dilma disse que não podia falar no evento, mas que poderia circular, acrescentando que fez questão de participar da solenidade de lançamento do primeiro navio do estaleiro Atlântico Sul por que se sentia envolvida no projeto: “Me envolvi muito para que o navio fosse lançado ao mar hoje. Foi um momento emocionante”, disse. Durante a solenidade, ela foi diversas vezes chamada de “madrinha da recuperação da indústria naval brasileira”, sendo bastante citada ao longo de todo o evento.
Questionada se era muito cobrada e comparada a Lula, Dilma disse: “Ninguém pode ser comparado a Lula. Ele é especial. Viajei com ele várias vezes para fora do Brasil e ele é parado nas ruas. Obama disse que ele é o cara. Na ocasião, Lula respondeu: ‘Ele não sabe que no Brasil todo mundo é especial’”.
Perguntaram ainda se o presidente estaria orientando a ex-ministra, ao que ela respondeu: “Ele me disse: ‘aprenda com o povo, Dilminha’”. Sobre os erros de campanha, ela disparou: “Quem não erra? Todo mundo está sujeito a erros, mais a cobrança é maior para mim, meus erros são mais criticados”, defende.
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