Pela primeira vez desde que foram presos, há quase duas semanas, nesta quinta-feira ficarão frente a frente no tribunal o goleiro Bruno, seu amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, Paulista ou Neném, e Sérgio Rosa Sales, primo do jogador, que disse à polícia que Bruno esteve no local onde Eliza Samudio, ex-amante do goleiro, teria sido executada. Os três foram arrolados como testemunhas de acusação e da defesa do menor X., de 17 anos, também primo do goleiro, no processo em que o adolescente responde por envolvimento no sequestro, assassinato e ocultação do cadáver de Eliza.
Em seu interrogatório, no último dia 13, o adolescente admitiu que, no dia da morte de Eliza, esteve na casa de Bola, local do crime. O tio do menor, José Carlos da Silva, também será ouvido no Rio, como testemunha, através de carta precatória. A audiência de instrução do processo será na Vara da Infância e Juventude de Contagem, que terá a segurança reforçada.
Ércio Quaresma, advogado de Bruno e Macarrão, disse que seus clientes não vão contribuir com a Justiça. Já o advogado de Sérgio, Marco Antônio Siqueira, afirmou que ele vai revelar tudo o que sabe. Após a audiência desta quinta-feira, o Ministério Público e a defesa terão um prazo para apresentar as alegações finais. Em seguida, o juiz Elias Charbil dará a sentença, que pode ser de até três anos de internação, caso o menor seja considerado culpado.
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