O Projeto Pintando a Liberdade, que utiliza a mão-de-obra dos detentos de penitenciárias na fabricação de materiais e equipamentos esportivos, está sendo reativado no Rio Grande do Norte. A informação é dos técnicos do Ministério do Esporte que realizaram esta semana, uma visita ao RN para avaliar a execução do projeto no âmbito do Estado.
No Rio Grande do Norte, o projeto Pintando a Liberdade utiliza a mão-de-obra dos apenados da Penitenciária de Alcaçuz. As bolas fabricadas por eles são distribuídas em escolas da rede estadual e municipal do Estado. Nesta etapa, a meta é atingir a fabricação de 13.500 bolas das modalidades de futebol de campo, futsal, handebol, basquetebol e voleibol.
O projeto Pintando a Liberdade também colabora diretamente com a profissionalização das pessoas que se encontram sob a guarda nas cadeias públicas e unidades penais, bem como, as comunidades carentes, especialmente com o envolvimento de trabalhadores nas regiões assoladas pela seca.
O coordenador do Pintando a Liberdade no RN, Jonas Ponciano, destacou que são inúmeras as vantagens do projeto entre elas, a colaboração para que o processo de reintegração na sociedade dos detentos seja feito de tal forma que o mercado possa absorver esta mão-de-obra, fazendo com que a população venha a lucrar com a diminuição da violência e da reincidência criminal.
Jonas Ponciano lembra ainda que outra vantagem do projeto é a de que ao fazer parte dele, o interno poderá ser beneficiado com a redução de sua pena - para cada três dias de trabalho é reduzido um dia da sua pena. "Trabalhando no projeto ele irá receber um salário que poderá auxiliar nas despesas de sua família que muitas vezes passa por dificuldades", enfatiza o coordenador.
Fonte: Agência RN
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