sábado, julho 13, 2013

1 a cada 5 jovens larga terapia anti-HIV.

Pelo menos um em cada cinco adolescentes que estão em tratamento contra o HIV abandona a terapia na metade, atrapalhando o controle da doença, comprometendo o tratamento e aumentando o risco de desenvolver resistência à medicação.

A toxicidade dos medicamentos e os efeitos adversos são os principais motivos apontados para a desistência, seguidos de problemas psicológicos (especialmente depressão) e esquecimento. Especialistas apontam que o jovem é o que tem pior adesão ao tratamento de HIV, seguido pelos adultos e, depois, pelas crianças.

Os dados foram levantados em 2012 por dois centros de excelência em tratamento de HIV em adolescentes no País: o Instituto Emílio Ribas, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, e o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, vinculado à Universidade Federal do Estado do Rio (UniRio).

Em São Paulo, o levantamento foi feito com 581 adolescentes que estão em tratamento, com idade entre 12 e 17 anos. Desse total, 131 jovens estão há pelo menos seis meses sem agendar uma consulta ou comparecer a um retorno. A maioria foi infectada pela mãe durante o parto (transmissão vertical).

No Rio, o trabalho levou em conta entrevistas feitas com 122 pacientes entre 12 e 19 anos. Desses, 17% abandonaram o tratamento – interromperam a terapia por mais de três meses.

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