quinta-feira, julho 11, 2013

Os protestos vieram para ficar.

Os protestos, mesmo que nos próximos meses aconteçam em menor escala e de forma localizada, tendem a ganhar intensidade em 2014, especialmente por ocasião da Copa do Mundo e das eleições presidenciais. A resposta das instituições (governo, Parlamento e partidos) dificilmente terá o condão de atender a todas as aspirações, anseios e reivindicações dos manifestantes.

É que mesmo não tendo havido piora nos indicadores econômicos, sociais e éticos na amplitude alardeada pela mídia do Triângulo das Bermudas (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais), os cidadãos que foram às ruas se sentiram ameaçados/indignados em suas quatro dimensões.

Na dimensão de eleitor, por não estarem satisfeitos e, consequentemente, por não se sentirem representados pelas instituições – leia-se governo, Parlamento, partidos etc.

Na dimensão de contribuinte, por desconfiarem de má aplicação dos recursos públicos, como eventos da Copa das Confederações, denúncia de desvios, incentivos e renúncias para as empresas “X” da vida, além do uso inadequado de bens públicos por autoridades dos três poderes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário