O tratamento contra o câncer pode
provocar a sensação de fadiga e perda da força muscular, chamada pelos
especialistas de astenia. Outro problema decorrente do tratamento é a
depressão, comum em pessoas acometidas pela doença. Para amenizar esses
efeitos negativos, a depender das condições do paciente, a atividade
física é recomendada, mas deve ser feita com orientação médica.
O pilates, atividade considerada de
baixo impacto e com grande capacidade de adaptação para as necessidades e
habilidades de cada paciente, aparece como alternativa aos que estão em
tratamento contra o câncer.
Segundo Helena Mathias, fisioterapeuta e
diretora do Núcleo do Movimento Pilates & Reabilitação, em Ondina,
dentre os inúmeros benefícios da atividade, estão o aumento da
flexibilidade, mobilidade, capacidade circulatória e da força muscular,
redução da fadiga, melhora da autoestima, relaxamento, bem estar,
melhora do humor, aumento da resistência física e mental, melhora da
respiração e da concentração e redução das tensões e de dores crônicas.
Essa técnica de condicionamento físico é
uma ginástica livre de impactos, que respeita a individualidade e os
limites de cada praticante. O método é uma mistura de técnicas
orientais, que valorizam o alongamento e a respiração, com técnicas
ocidentais, que priorizam a força muscular.
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