A Polícia Civil concluiu nesta sexta feira (10) o inquérito que
investigava a morte do jovem João Antônio Donati, de 18 anos. A vítima,
que era homossexual assumido, foi morta no há exatamente um mês, após,
segundo as investigações, manter relação sexual com um lavrador de 20
anos em Inhumas,
na Região Metropolitana de Goiânia. O suspeito está preso na cadeia na
cidade. A policia também divulgou um vídeo de uma câmera de segurança
que registrou os dois homens indo até o terreno baldio onde aconteceu o
crime.
Nas imagens, é possível perceber o momento em que a vitima e o suspeito
caminham pela rua até o terreno, que fica atrás de um ginásio de
esportes. Segundo os peritos, embora a qualidade dos vídeos não seja
seja das melhores, é possível perceber movimentos que indicam o ato
sexual. Durante cerca de 1h15, os dois permanecessem no terreno.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Humberto Teófilo, durante o
tempo em que ficaram no terreno, eles também discutiram antes que o
homicídio fosse cometido. "Nas imagens, é possível ver que depois desse
tempo ele [suspeito], deixa o lote sozinho. Ele ainda volta outras três
vezes para procurar os documentos e a sandália que ele havia deixado no
local", disse. Para o delegado, as imagens foram fundamentais para
descartar a participação de outras pessoas no crime.
Um laudo do Instituto Médico Legal (IML), concluído no último dia 11,
aponta que João lutou com o agressor antes de morrer e que ele possuía
diversos hematomas pelo corpo. O documento concluiu também que a vítima
morreu asfixiada por papéis e sacos plásticos e que não havia nenhuma
fratura no corpo.
Ainda durante as investigações, a polícia descartou a hipótese de que o
crime tenha sido praticado por homofobia. “Nós entendemos que a
homofobia é cometida quando o criminoso tem o sentimento de ódio pelo
pessoas homossexuais, o que não ficou caracterizado nesse caso”, disse
Teófilo. via G1.
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